Enquanto secretário de Educação da cidade de São Paulo, eu tinha o hábito de entrevistar os candidatos e as candidatas para o cargo de assessoria. Eu não me contentava apenas em analisar o currículo e habilidades das pessoas porque, muitas vezes, apenas a competência não é suficiente. O meu critério para contratação era um quadro torto na parede. Pode parecer algo irrelevante, mas a atitude da pessoa em arrumar ou não a posição do quadro me dizia muito sobre quem ela era. Por quê? Porque o “arrumar ou não arrumar o quadro” mostrava a capacidade de agir, mostrava o quão habituado ou habituada esta pessoa estava a dar um passo além, o quão disposto ou disposta a fazer mais e melhor. É sempre bom lembrar: o capricho é hábito e a mediocridade também.

ajax-loader-2x Mario Sergio Cortella Como ir para Entrevista de emprego

Mario Sergio Cortella Como ir para Entrevista de emprego
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