Compaixão em vez de amargura
Quando as torres do World Trade Center caíram em 2001, Greg Rodriguez foi uma das vítimas e seus pais sofreram demais. Esses pais refletiram sobre a resposta que dariam a esse ataque tão horrível. Em 2002, Phyllis, a mãe de Rodriguez, conheceu Aicha el-Wafe, mãe de um dos acusados de ajudar os terroristas. Phyllis se aproximou dela e a abraçou, e choraram juntas. “Houve uma ligação imediata entre nós, pois sofríamos por causa dos nossos filhos”.
Elas se conheceram em meio à dor e tristeza. Phyllis acreditava que a fúria pela morte de seu filho, por mais apropriada que fosse, não poderia curar sua angústia. Ao ouvir a história da família de Aicha, Phyllis sentiu compaixão, resistindo à tentação de vê-los apenas como inimigos. Ela desejava justiça, mas acreditava que devemos nos abster do desejo que nos invade: buscar a vingança quando sofremos injustiças.
O apóstolo Paulo nos orienta: “livrem-se de toda amargura, raiva, ira […] e de todo tipo de maldade” (Efésios 4:31). Ao renunciarmos a esses poderes destrutivos, Paulo diz que o Espírito de Deus nos preenche com uma nova perspectiva: “sejam bondosos e tenham compaixão uns dos outros” (v.32). É possível trabalhar para que os erros sejam corrigidos e, ao mesmo tempo, recusar a vingança enfurecida. Que o Espírito nos ajude a demonstrar a compaixão que supera a amargura.
• Reflita e ore comigo
Como Deus pode ajudá-lo a demonstrar compaixão?
Querido Deus, há muita coisa errada no mundo. Por favor, dá-me compaixão em lugar da amargura.