Gordura no fígado grau 3: saiba o que é, sintomas e tratamento
A esteatose hepática, popularmente chamada de fígado gorduroso, é caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado. A condição é dividida em três graus:
- Grau 1 (leve): até 30% das células hepáticas apresentam gordura.
- Grau 2 (moderado): entre 30% e 60% do órgão está comprometido.
- Grau 3 (grave): mais de 60% do fígado contém gordura.
No grau 3, a situação é considerada severa, pois já pode provocar inflamação intensa, fibrose hepática e evoluir para cirrose caso não haja acompanhamento médico.
Sintomas da esteatose hepática grau 3
Nos estágios iniciais, a doença pode ser silenciosa. No entanto, conforme evolui, os sinais mais comuns incluem:
- Dor no lado direito do abdômen;
- Inchaço abdominal e nas pernas;
- Cansaço e fraqueza persistentes;
- Perda de apetite;
- Emagrecimento sem causa aparente;
- Náuseas e dor de cabeça frequente;
- Confusão mental e dificuldade para dormir;
- Icterícia (coloração amarelada na pele e nos olhos).
O aparecimento desses sintomas indica que o fígado já está bastante comprometido e precisa de atenção imediata.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da gordura no fígado grau 3 combina avaliação clínica, exames laboratoriais e de imagem. Entre os principais métodos estão:
Exames de sangue: análise de enzimas hepáticas (ALT e AST), colesterol, triglicerídeos e glicose.
Exames de imagem: ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética para avaliar o nível de gordura.
Biópsia hepática: indicada em casos avançados, permite confirmar inflamação, fibrose e a gravidade da doença.
O diagnóstico precoce é fundamental para prevenir complicações e iniciar o tratamento adequado.
Tratamento da gordura no fígado grau 3
- Mudança alimentar: priorizar frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras.
- Atividade física regular: caminhadas, exercícios aeróbicos e de resistência auxiliam na perda de peso e melhoram o metabolismo.
- Suspender o consumo de álcool: essencial para evitar a progressão da doença.
- Controle de doenças associadas: como diabetes, colesterol alto e hipertensão, com possível uso de medicamentos sob orientação médica.
Cada caso deve ser acompanhado por um profissional de saúde, que poderá indicar ajustes específicos no estilo de vida e, quando necessário, tratamentos adicionais.
Fonte: www.msn.com
